Atualização no tratamento do transtorno bipolar: o impacto da psicoeducação familiar

junho 24, 2019

Atualização no tratamento do transtorno bipolar: o impacto da psicoeducação familiar

Atualização no tratamento do transtorno bipolar

O impacto da psicoeducação familiar

Bruna Resende de Souza Almeida; Carla Grazielli Soares de Almeida; Carlos Cézar Martins de Oliveira; Daniella Cristina Assis Machado
Académico do curso de Medicina da Universidade José do Rosário Vellano – Unifenas, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Sarah Ruckl
Doutorado em Saúde Mental e professor de Medicina na Universidade José do Rosário Vellano – Unifenas, Belo
Horizonte, MG, Brasil.

Vera Angelo Andrade
Doutorado em Gastrenterologia, coordenador e professor da Escola de Medicina da Universidade José do Rosário
Vellano – Unifenas, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Resumo e Objetivo
Realizar uma revisão sistemática da literatura dos últimos 13 anos acerca do impacto da psicoeducação
da família na adesão ao tratamento do paciente com perturbação bipolar.

Metodologia
PubMed, Lilacs, Web of Science, Science Direct e Scopus foram pesquisados utilizando os descritores Family
psychoeducation e bipolar disorder.

Resultado
Foram encontrados 542 artigos disponíveis, considerando critérios de inclusão e exclusão, como ano de publicação, público-alvo e tipo de intervenção; 29 foram selecionados para o estudo. Outros três artigos indicados por especialista também foram utilizados. Segundo os estudos, os pacientes com perturbação bipolar devem ser tratados com terapia medicamentosa associada à psicoterapia de apoio. A maioria dos estudos mostrou que o tratamento convencional associado à psicoeducação ocasionou redução das taxas de recaídas e internamentos, sendo que programas de longo prazo geraram melhores resultados. Na comparação entre psicoterapia de apoio e psicoterapia familiar houve benefício apenas nos pacientes que receberam esta última intervenção.

Conclusão
Embora o papel do tratamento farmacológico esteja bem estabelecido para o paciente na literatura, a quase totalidade dos artigos pesquisados afirma que a psicoeducação familiar, se for associada à medicação, pode auxiliar na deteção precoce dos sinais de alerta das crises, reduzir internamentos e possibilitar a diminuição das medicações utilizadas.

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