Autora de Nação Prozac morre aos 52 anos
janeiro 7, 2020
A ficcionista e jornalista americana Elizabeth Wurtzel, celebrizada por um livro de memórias que publicou aos 27 anos, Nação Prozac (1994), morreu esta terça-feira em Manhattan, Nova Iorque, de cancro da mama. Tinha 52 anos.Elizabeth Wurtzel (1967-2020), autora de Nação Prozac (1994), livro de memórias que gerou um debate público em torno da depressão clínica, e que levou o crítico Ken Tucker a chamar-lhe “Sylvia Plath com o ego de Madonna”, morreu esta terça-feira em Manhattan, aos 52 anos, em consequência de um cancro de mama (...) Sofrendo de depressão desde os dez anos, começou a ser tratada aos 11, depois de se ter automutilado na escola, e até atingir a idade adulta andou sempre em consultas com psiquiatras. Em Harvard, onde viria a formar-se em Literatura Comparada, automedicava-se com Ecstasy e cocaína, que depois substituiu por Prozac e lítio. Factos conhecidos de todos os leitores de Nação Prozac (edição portuguesa da Presença), onde Elizabeth Wurzel narra em detalhe a sua batalha contra a depressão. Adaptado ao cinema em 2001 por Erik Skjoldbjærg, com Christina Ricci no papel da narradora e protagonista (um filme nunca exibido comercialmente nos Estados Unidos), o livro “tem a inocência crua dos ensaios de Joan Didion, o irritante exibicionismo emocional d’A Campânula de Vidro de Sylvia Plath e o humor cru e escuro de uma canção de Bob Dylan”, escreveu Michiko Kakutani no jornal New York Times (...) Fonte: Jornal Público + VER ARTIGO COMPLETO em pdf |